Michael Jackson ~ 1958-2009

“We listen, we watch, we learn. We open our hearts and we open our minds.” MJ

“If you enter this world knowing you are loved and you leave this world knowing the same, then everything that happens in between can be dealt with.” MJ

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“A star can never die. It just turns into a smile and melts back into the cosmic music, the dance of life.” MJ

Always and forever, The King of Pop ❤

 

 

 

Amado T0 | In memoriam

Faz hoje um mês que uma grande aventura da minha vida acabou.
O momento de tristeza e de dor foi um pouco atenuado, mas resta agora a grande saudade daquele que um dia fez parte do meu pequeno, mas alegre T0.
Estas paredes beje já viram mais declarações de amor do que aquelas que poderiam ter sido publicadas num romance, declarações essas que não eram só dadas por palavras, mas também por olhares cúmplices que eram capazes de ler a alma do outro como se fosse um livro aberto; este pequeno fogão que tantos jantares fez, não só para a Dona de Casa Solitária, mas também para aquele que lhe picava a cebola sem jeito nenhum, durante uns 10 minutos (coisa que se faz em menos de 2); até aquele último anexo, que nada tem, viu tantas vezes o rapaz de pijama a ir buscar a almofada depois da namorada já ter adormecido e provavelmente estar a ressonar (obviamente que não ressono, num é…). Todo este T0 se pode comparar à minha capa negra que tantas lágrimas já secou ou que de tantas maluqueiras já esboçou um sorriso.
Este Amado T0 foi a grande plateia de toda a minha grande aventura, foi o espectador que presenciou o seu final… o Beijo da despedida.

Jessie
Em memória de Gonçalo Amaral

Dear Future Mom | World Down Syndrome Day

Hoje, dia 21 de Março, celebra-se o Dia Internacional da Síndrome de Down.
A data foi escolhida devido à sua alusão à trissomia do cromossoma 21 (21/03).

Este vídeo mostra a mensagem de 15 indivíduos com Síndrome de Down a uma futura mãe que se encontra preocupada por ter sido diagnosticado no seu filho a mesma síndrome.
Está simplesmente perfeito 😀

Dear future mom and dad, listen to them 🙂

Gonçalo Amaral

Passaram-se 12 dias. Acho que já consigo escrever sobre este assunto. Vamos lá tentar…

Não há nada mais frustrante do que receber uma mensagem durante uma aula prática sobre algo urgente que se passa, mas sem se saber exactamente o quê. “Será que aconteceu alguma coisa importante? É boa? É má? É sobre quem? Estão todos bem?”
São inúmeras as questões que nos passam pela cabeça, são inúmeras as preocupações que, de repente, tomam conta de nós e simplesmente não podemos fazer nada a não ser esperar até ao fim da aula para saber.

Nunca pensamos no pior, jamais.

Mas o pior acontece.
E aconteceu.
E nós ficamos sem chão, sem ar, sem saber o que fazer ou como reagir.

Eu não sei bem como o fiz, mas mantive a calma, incrédula, preocupada, sem entender o que se passou, quando, onde, porquê… Limitei-me a pegar na minha tralha e a ir o mais rápido possível ter com os meus amigos.
E quando ouvi o que aconteceu, desabei completamente.
Não conseguia acreditar. Não conseguia entender, não conseguia…
E não consigo.
E vai demorar a processar.

Vemos tantas tragédias diariamente, tantas mortes, tanto sofrimento… É claro que nos toca, é claro que sentimos.
Mas quando acontece com aqueles que nos são próximos… Ai! Quanta dor. Quanta tristeza, desamparo, confusão, sei lá…é horrível.
A morte não escolhe idades e é terrível ver uma pessoa próxima, com a mesma idade que a nossa, com uma vida pela frente, simplesmente desaparecer do nosso dia-a-dia…
É terrível olhar para os pais que perderam um filho e sentir a dor deles sem nada poder fazer para atenuar o seu sofrimento, é de partir ainda mais o coração, é de ficar ainda mais sem chão.

É nestes momentos que nos apercebemos o quão efémera é a nossa vida humana.
Quão miseráveis e insignificantes somos. Todos nós.
Hoje estamos aqui, amanhã não. E não sabemos o nosso futuro nem para o próximo segundo.

E mesmo assim, temos tantos planos, tantos sonhos, objectivos, metas… Quem sabe se os conseguiremos realizar?
Será que os nossos amigos e familiares sabem o quão importantes eles são e tudo o que eles significam para nós e vice-versa?

Gonçalo, um rapaz tão talentoso, simpático, amigo, calmo…mas o que realmente o caracteriza é aquele sorriso seeeempre colado ao seu rosto.

Sei que no último dia que o vimos, almoçámos todos juntos na Velha e sei que a última vez que o vi foi quando a Jessy me pediu para guardar lugar para ela na sala, porque ela estava à espera que o Gonçalo acabasse de comer e ele “respondeu-me” com o sorriso.
Sei que quando aconteceu o pior, ele estava feliz, sei que sim. Tinha estado com a Jessy e não havia nada que os fizesse mais felizes que a companhia um do outro.

Desde que soube o que lhe aconteceu, tomei duas decisões:
1. “Keep my shit together”, ou seja, sem lágrimas, sem choros, conter-me e aguentar-me o mais firme possível, para que consiga apoiar os meus amigos, para estar lá para eles e para tratar dos assuntos que sejam necessários.
2. Dizer aos meus amigos e aqueles que me são queridos, o quão importantes eles são para mim. Dizer aquelas coisas que normalmente não dizemos porque achamos que a outra pessoa já deve saber e não há necessidade de se ser mais lamecha.

Desde aí que não choro, desde aí que me tenho mantido firme. Até agora.
Hoje senti-me finalmente preparada para escrever sobre este assunto, “deitar cá para fora” o que me anda a remoer nos últimos dias.

Mas estamos todos bem, dentro do possível.
Estamos todos juntos e juntos vamos vivendo um dia de cada vez, sem deixar ninguém ir-se a baixo.
Juntos, conseguimos fazer 1000 tsurus em homenagem ao Gonçalo e mostrámos que juntos, somos capazes de tudo. A união faz a força, não é? 🙂

Agora é assim mesmo, baby steps, tentar não pensar muito, mas com uma perspectiva completamente diferente da vida.

“Um homem só morre quando é esquecido” e tu nunca o serás.
R.I.P. Gonçalo Amaral

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Reblog: Eu conheço-te mas finjo que não

Eu conheço-te mas finjo que não

Finjo por vergonha ou por não ter perdão

Finjo por arrogância  ou porque não vales um tostão

Finjo por sofrimento ou finjo por paixão

O meu passado está estampado nos teus olhos

O tempo avançado deixou uma recordação que teima em não se apagar

boa ou má eu finjo não te conhecer

São aquelas perguntas que se calhar nunca vamos descobrir a resposta. Poque é que muitas pessoas que nos conhecem, passam por nós como se nada fosse, não dizem ou um oi, olá, tudo bem, nem sequer uma expressão facial.

Muitas sabemos o porquê, mas outras ate se torna ridículo…

Por: http://dicasdorebos.wordpress.com/

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Praxe

Pensei muito se faria este post ou não. E se sim, qual a melhor maneira de abordar este tema, qual a melhor maneira de transmitir aquilo que realmente sinto e aquilo que realmente é para mim A Praxe.

Antes de começar, gostaria de realçar (e corrigir) apenas um ponto importante sobre este tema que, nos últimos tempos tem sido alvo de conversas, discussões, mediatismo, pseudo-jornalismo e tudo mais, por parte de participantes, pessoas contra, pessoas que nunca viram e muito menos experienciam e pessoas que inventam: não são as praxes, é A Praxe.
Comecemos por chamar as coisas pelo nome correto. 🙂

Desde nova, desde que aprendi que a seguir ao 12º ano existia algo chamado “faculdade” e que no primeiro ano os caloiros eram praxados, eu quis ser praxada. Queria saber o que era aquilo, o que faziam, como, porquê, queria viver a praxe. Queria ter o orgulho de um dia poder envergar o traje, queria saber como era envergar o traje.
O tempo foi passando e, apesar de eu não pensar muito nisso, a vontade mantinha-se lá.

O 12º ano acabou e as candidaturas para o acesso ao ensino superior começaram. “Está quase a começar mais uma etapa, uma completamente diferente.” – pensei eu – “uma etapa onde muita coisa vai mudar, uma etapa onde não conheço ninguém e o desconhecido é garantido.”
Medo. Senti medo.
Os resultados das candidaturas saíram e eu não sabia o que esperar, nem do curso e muito menos da praxe.
“E se eu não gostar? E se me obrigarem a fazer coisas que não quero? E se me humilharem? E se me tratarem mal? E se? E se?”
Medo. Medo e nervosismo.
Lá chegou o dia das inscrições, o dia em que ia ter finalmente O primeiro contacto real do que seriam os próximos 3 anos da minha vida, no mínimo.

A verdade? A verdade é que fui super bem recebida. A verdade é que nunca ninguém me obrigou a nada, nunca me obrigaram a fazer coisas com as quais não me sentia confortável. Não me humilharam, não me desrespeitaram e muito menos, nunca, em caso algum, meteram a minha vida e saúde em risco. Nem a minha, nem a de nenhum dos meus colegas.
Muito pelo contrario, a praxe não é nada disso. Sempre estivemos lá de livre e espontânea vontade.
E eu nunca pensei que fosse gostar tanto da praxe, como gosto. Nunca pensei que fosse encontrar uma segunda família como encontrei. Nunca pensei que fosse assim. Surpreendi-me. E ainda bem!
Inicialmente pensava que na praxe só nos fossem sujar e pintar e que de alguma maneira a praxe servia para conhecermos os nossos colegas. Mas não é isso.

A praxe ensina, a praxe ajuda, a praxe integra.
A praxe ajuda-nos a conhecer os nossos colegas, não só os do nosso ano, mas todos aqueles que já lá estão há mais tempo, pessoas que se esforçam para estarem lá todos os dias para nós e por nós, pessoas que de alguma ou de outra forma farão tudo para nos ajudar quando precisarmos, para nos ajudarem a resolver os nossos problemas, para nos aconselharem, para nos ensinarem o que lhes foi ensinado a eles.
A praxe transmite-nos valores corretos, ajuda-nos a sermos pessoas melhores. Tudo o que é feito na praxe, tem um motivo. Não é só porque não há mais nada para fazer e então pronto. Não é assim.
E desengane-se quem acha que a praxe é só durante o tempo que estamos na faculdade. A praxe a sério, não serve só na faculdade, a praxe e tudo o que ela nos ensinou, vai fazer parte de toda a nossa vida, quer pessoal quer profissional. Para sempre.

Custava acordar cedo todos os dias? Às vezes custava.
No fim do dia valia a pena esse esforço? Sem dúvida alguma que valia e continua a valer.

Hoje, sou pastrana. Envergo o meu traje com honra e é assim que o tenciono fazer até ao último dia.
Hoje, tento ensinar e transmitir os valores que me foram transmitidos.
Hoje esforço-me para fazer o mesmo que fizeram por mim quando era caloira.

E hoje posso dizer que a praxe me mudou. Mudou sim, é verdade.
A praxe ensinou-me e reforçou tantos valores, tantas coisas… Foram tantos momentos, tantas emoções… não há descrição suficiente para aquilo que a praxe trouxe para a minha vida e, certamente, para a vida dos meus colegas. Porque a praxe não se descreve, sente-se. E só quem sente, sabe.
Eu não falo do que não conheço, nem do que não sei. Porque não sei nem o que é verdade, nem o que é mentira. Porque não fiz parte disso.
Mas eu defendo a minha praxe, o meu curso. Porque faço parte, porque sei. Porque a minha praxe é excelente e eu admito.
E admito que tenho imensas saudades de ser caloira, esses foram os melhores tempos. Mas é como se diz: “uma vez caloiro, caloiro sempre”.
O que se passa noutras instituições e faculdades, não sei…não comento.
Só peço que não se ponham a julgar o que não sabem, que não julguem quando nem sequer experienciaram. Como dizia um Excelentíssimo Veterano: “só sabe o que se passa no convento quem lá está dentro”.
E não generalizem uma praxe a toda a Praxe. 🙂

Porque foi na praxe que conheci pessoas extraordinárias, pessoas a quem chamo de melhores amigos, pessoas que sei que são para a vida e que sei que posso contar. Pessoas a quem chamo de “orgulho“, porque é mesmo isso que são.
E tento seguir o seu exemplo, tento sempre dar o meu melhor.

União, Humildade, Inteligência, Respeito, Esforço, Companheirismo, Dedicação, Compromisso, Honra, Responsabilidade, Orgulho e muito mais.

E por tudo, só tenho que agradecer a todos aqueles que fizeram e que fazem parte da minha vida académica, que se esforçaram para que fosse possível. Um muito Obrigado !

DVRA PRAXIS SED PRAXIS.

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O poder das aparências e como elas iludem – uma observação de curta duração, mas suficiente

Hoje em dia vivemos numa sociedade em que tudo, ou quase tudo, é baseado e julgado pelas aparências. A maioria das vezes é sem conhecimento algum, nem das coisas, nem das pessoas e é assim mesmo.

Neste momento, deves estar a pensar: sim, é verdade! Mas eu não sou assim!
Mentira!!
Não quer dizer que seja em todos os casos, mas por norma quase todos nós somos assim. Inconscientemente julgamos as pessoas, pensamos que são melhores ou piores, que devem ser vadias, drogadas, chungas, ou até mesmo pessoas super queridas e prestáveis, sem sequer as conhecermos.

Julgamos pelo que vemos.
Julgamos assim que vemos.

E essa é a primeira impressão que temos de alguém, boa ou má, real ou não.

Eu sou a típica pessoa que anda de metro quase todos os dias e se há coisa que me fascina, são as pessoas.
Existem pessoas de todos os tipos, quer física quer psicologicamente (certamente), cada um na sua vida e respectiva rotina, cada um no seu mundo. E na realidade todas elas são bonitas e únicas à sua maneira, por serem como são. E eu acho isso simplesmente fantástico.
É incrível a quantidade e a diversidade de pessoas com quem nos cruzamos todos os dias, principalmente nos transportes públicos, muitas das vezes sem sequer nos apercebermos (lá está, vamos concentrados no nosso mundo).
Portanto, quando utilizo o metro (e não vou a dormir :p ) gosto de observar os mundos que me rodeiam que, mais uma vez, me fascina imenso. E é neste sentido que surgiu uma história verídica:

Há umas semanas atrás, eu estava a ir para o metro e passou um rapaz por mim, fato de treino encarnado e em passo apressado.
Do lado de dentro do metro, do lado de quem já passou o passe/bilhete para entrar, encontrava-se uma senhora. O rapaz dirigiu-se a ela e pensei que se conhecessem. Pensei que ele se dirigia a ela para lhe “abrir as portas” com o passe para que ela pudesse sair ou que ela estava à espera dele.
Continuei a andar, entrei e fiquei a espera que o metro chegasse.
Poucos minutos depois, vejo o rapaz a chegar sozinho.
1º pensamento: wow, será que ele quando chegou, reparou que a senhora não conseguia sair e simplesmente resolveu ajuda-la? (não é propriamente muito comum, hoje em dia andamos demasiado enfiados nos nossos pequenos mundos e não vemos com olhos de ver os desconhecidos que estão à nossa volta e que por vezes precisam de ajuda)

Entretanto, o metro chegou, os passageiros entraram e eu também segui caminho, enquanto estudava.
Curiosamente, o rapaz mudou de linha na mesma estação que eu e enquanto as pessoas se dirigiam para a outra linha, o outro metro chegou e quem quis “apanhar esse metro” teve que se apressar.
Eu entrei na carruagem e sentei-me. Reparei que o tal rapaz também lá estava e que se encontrava de pé, junto às portas da última carruagem, como se estivesse a certificar-se que as pessoas que chegavam conseguissem apanhar o metro (ou então estava só à espera de alguém) e só se sentou quando as portas se fecharam e o metro prosseguiu viagem.

Mais adiante, o metro encontrava-se um bocado mais cheio, pelo que não haviam lugares para as pessoas todas se sentarem, no entanto, este rapaz cedeu de imediato o seu lugar para que uma senhora de idade se pudesse sentar.

Não sei se são só coisas da minha cabeça, ou coincidências ou whatever, mas a verdade é que são os pequenos gestos que fazem a diferença às vezes, são os pequenos gestos que mostram quem nós somos, são os pequenos gestos que nos fazem ganhar o dia.
Hoje em dia, apesar de sermos um povo simpático e prestável, vêm-se cada vez menos “gestos simpáticos”, cada vez menos empatia e compaixão para com aqueles que precisam e assim vamo-nos tornando pessoas mais frias.
As aparências iludem…e muito.
Nós não sabemos o que existe por trás de alguém que aparenta ser mais sério ou mais justo, nem de quem aparenta ser mais rebelde ou indisciplinado e por isso não podemos e não devemos julgar ninguém… nem mesmo as pessoas que conhecemos, porque nunca saberemos o que vai nos seus íntimos na realidade.

Enfim, esta é uma história que já queria partilhar convosco há algum tempo.
Espero que tenham compreendido e que tenham gostado e nunca se esqueçam, as aparências não são tudo 🙂

Beijinhos*

Feliz Ano Novo 2014

2014Boaaas 🙂
Ainda que ligeiramente atrasada, desejo-vos a todos um excelente ano novo! Que 2014 seja ainda melhor que 2013, que venham mais desafios, mais vitórias, menos tristezas, mais felicidades e amizades e que tudo aquilo que desejam se torne realidade.
Lutem pelos vossos sonhos, esforcem-se ao máximo para atingir os vossos objetivos e sejam felizes! Não só agora, porque é o início de um novo ano, mas sempre, por vocês mesmos 🙂

Espero, também, que continuem a fazer parte deste meu pequeno e tão recente projeto, conto convosco 😀
Muito obrigada, beijinhos*